domingo, 21 de fevereiro de 2010

Chuvas nos aredores da Madeira, Causam danos




O governo de Portugal vai decretar três dias de luto nacional em homenagem às vítimas das enchentes no arquipélago. O Conselho de Ministros se reunirá na segunda-feira para declarar os três dias de luto diante das "calamidades e da catástrofe" causadas pelas enchentes e "estudar novas medidas de apoio".




Autoridades enviaram equipes de salvamento e engenheiros militares do continente para auxiliar os trabalhos na ilha, onde uma tempestade no sábado causou inundações e deslizamentos de terra, destruindo pontes, bloqueando estradas com pedras e lama e interditando partes da ilha.

Mergulhadores também foram enviados ao local para ajudar no resgate, já que se acredita que várias vítimas tenham sido empurradas para o mar durante a tragédia e morrido afogadas.


O prefeito da capital de Madeira, Funchal, Miguel Albuquerque, disse que algumas áreas da cidade foram particularmente afetadas. "O que aconteceu nas partes mais altas de Funchal foi algo dantesco", disse ele pela televisão. Ele afirmou esperar que o número de vítimas ainda aumente, pois ainda restam muitas casas soterradas. A chuva alagou ruas da cidade, capital do arquipélago.

Em declarações à imprensa portuguesa, Albuquerque disse que várias das avenidas principais e bairros da cidade estão completamente intransitáveis. As regiões mais baixas de Funchal e dois de seus principais shoppings tiveram que ser esvaziados.

Francisco Ramos, o secretário regional de assuntos sociais, disse que havia 42 mortes confirmadas em Madeira, que fica a cerca de 1.000 quilômetros a sudoeste de Lisboa. Trata-se da pior tragédia em Portugal desde 2001, quando uma ponte sobre o rio Douro colapsou, matando 59 pessoas.

Carros foram arrastados pela correnteza e algumas casas ruíram ou foram danificadas no sábado. Muitas estradas foram destruídas ou bloqueadas com pedras, árvores e lama.

Cerca de 120 pessoas ficaram feridas e outras 300 passaram a noite e abrigos temporários. Aproximadamente 240 pessoas perderam suas casas. Ainda não há uma estimativa oficial para o número de desaparecidos, segundo autoridades locais.

Pedro Barbosa, vice-diretor do Serviço Regional de Defesa Civil, disse que a vila Curral das Freiras ainda estava sem comunicação e só pode ser contatada por rádio.

2 comentários:

  1. É duro as vezes como a propria natireza da cabo de nó. mais também isso pode ser um bom ponto de reflexão

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  2. É Guy, às vezes parece até que o mundo está desabando. E o que acho mais estranho ainda é o facto destas tragédias acontecerem geralmente nos sitios dos mais pobres, dos mais necessitados.

    Beijo, amigo, obrigada por tua presença no meu cantinho.

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