quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Angola

Angola
a minha paixão...

PALAVRA

O amor...
Palavra pequena...
Palavra simples...
Mas palavra.........


Palavra...
Que é...
Forte...
Palavra...Que é...
Imprescindível.........

Que todos querem...
Pois quem não sabe
......Amar...
Não sabe também
......Viver!...


Por: LILI LARANJO

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

A vila que não existe mais


De um lado, pântano. Do outro, ruínas do que um dia foi uma vizinhança. A casa de Marta Maria da Silva é a última de pé na viela dos Peixes, na Vila Aimoré, um dos bairros mais afetados pelas enchentes na várzea do rio Tietê, zona leste de São Paulo.


Todas as casas em volta foram derrubadas pela prefeitura por estarem numa APA - Área de Proteção Ambiental. Foram demolidas a marretadas, porque nenhuma máquina passa naquela área de pântano.


· Especial São Paulo
A casa de dona Marta permanece intacta. Por enquanto. Ela já se convenceu de que não há mais como ficar. A água acumulada entre tijolos e blocos de concreto é foco de mosquitos. Parece um milagre a dengue ainda não ter chegado. A leptospirose, porém, já é uma realidade. O menino Isaac de Souza Lima, de seis anos, morreu no final de dezembro.


Dona Marta divide a casa com duas irmãs. Todas são casadas. E são nove crianças - 15 pessoas morando sob o mesmo teto. Elas só não saíram dali por discordarem da política da prefeitura de oferecer apenas um seguro-aluguel para todos. Argumentam que são três famílias, e, portanto, mereceriam três seguros. "Se a gente ficar só com R$ 300, não vai achar lugar que caiba todo mundo", diz Dona Marta.


A expectativa é que a burocracia diminua com o estado de "calamidade pública" decretado pelo prefeito Gilberto Kassab na noite de terça-feira. A medida vale para todos os bairros da região afetada: Jardim Romano, Chácara Três Meninas, Vila das Flores, Jardim São Martino, Jardim Novo Horizonte, Vila da Paz, Jardim Santa Margarida, Vila Seabra, Jardim Noêmia, Vila Itaim e Vila Aimoré, onde fica a casa de Dona Marta. O decreto determina que "os setores competentes devem adotar, de imediato, as providências atinentes à realização de obras, contratação de serviços e compras necessárias, em caráter emergencial, pelo período de 90 (noventa) dias."


O defensor público Bruno Miragaia, responsável pela Regional Leste, explicou que "há uma desburocratização geral do poder público numa situação como essa. Gente que perdeu tudo vai ter facilidade para movimentar o FGTS e ter acesso a linhas de crédito de bancos estatais. Até a coleta de lixo naquela área será facilitada e intensificada."


A viela dos Peixes, onde fica a casa de Dona Marta, está a apenas 400 metros da estação Itaim Paulista da CPTM. A região conta com toda a infraestrutura de um bairro como outro qualquer, com mercados, casas lotéricas, bares, restaurantes. Mas conforme nos aproximamos da margem do rio Tietê, a paisagem vai ficando mais pobre - e encharcada. "Já teve outras enchentes, mas igual a essa, nunca vi", diz Dona Marta.


As casas da viela do Peixe já seriam desapropriadas por estarem numa APA. A enchente apressou a remoção. E ninguém estava pronto - tanto os governos estadual e municipal, que não dispunham de locais para relocar todas as famílias a serem despejadas, como as próprias pessoas, que ainda confiavam na permanência no lugar onde sempre viveram.


Embora a área tenha começado a ser habitada ainda no século 19, foi a partir da última década de 60, com o crescimento urbano desenfreado, que bairros inteiros passaram a brotar entre a linha férrea da CPTM e o rio Tietê. O crescimento foi desordenado. Muitas casas, como as da viela dos Peixes, foram erguidas em áreas pantanosas. Daí o fato de a região ser chamada de Jardim Pantanal.


Por:Juliano Costa

sábado, 23 de janeiro de 2010

Apurados para os quartos de finais


Selecção nacional "Palancas Negras", Apurados para os quartos de finais onde vai enfrentar a selecção do Gahana.

Para muitos angolanos, a anciedade é tanta e que ja valeu a realização do mesmo em angola, muito mais chegar aos quartos de finais. Com certeza não vai ser um jogo fácil, mais também não perdemos a força de continuar na perspectiva de vencer.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Angolanos querem festa nas ruas de Luanda já na quinta-feira


Ao terceiro dia das Taças das nações Africanas (CAN 2010) ainda não digeriram o esquisito empate 4-4 diante do Mali, no jogo de abertura da prova, mas prometem festa para quinta feira.


A festa está marcada para para o jogo da segunda fase do grupo A, com a selec~ção do Malaui no

estadio 11 de Novembro na cidade capital de Angola.

Angolano esperam um bom resultado dos Palancas Negras.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Celebridades


Meu Grande sonho


O meu grande sonho como angolano, e que nunca sera concretizado

mais valeu apenas pensar em um dia estar vestido assim para um combate

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Saiba mais sobre Benguela


A História da nossa Ombaca ( Benguela) começou há uns milhões de anos antes de nós, quando os gelos dos pólos consumiram o oceano o suficiente para por a descoberto a costa, desde a antiga Sorefame do Lobito até aos montes da exploração de cal do rei do gesso e toda a baixa do ribeiro da Caota, até ao sopé do plateau da Chimalavera.


As chuvas que sucederam ao período de grande seca que prolongava o deserto do Namibe até à floresta do Congo Há cerca de 1.000.000 de anos, fizeram o rio Coporolo, o Caota, o Coringe, o Cavaco, e o Catumbela despejar toda a terra que depois nós conhecemos, conquistando ao mar ano após ano, uma superfície de alguns metros de lama humosa, aqui e acolá fazendo aparecer charcos que se enchiam com água que se misturava com as infiltrações do mar.


Por cima dos platôs ou “mesas” que nós admirávamos (sobretudo quando estalavam os relâmpagos) eram então percorridos por grupos de caçadores desde o cimo das Bimbas ( conhecido por possuir uma grande densidade de árvores com uma madeira do tipo balsa semelhante à árvore de sumaúma), no vale do Cavaco, até arribas da Baía Farta, passando pela Caotinha, até ao Cuio.


Os primeiros grupos humanos ( dos quais restaram apenas os utensílios e os lugares onde fizeram esporádicos acampamentos) Maravilhavam-se, os mais afortunados, com as carnes dos magestosos Elephas Primigénios e o Deinotherium antepassados dos elefantes e demais alimárias, como o antepassado dos ondgiris ( ou olongos - Strepsiceros strepsiceros - kudu), mas seguramente seriam os moluscos bi e uni valves, ( como a mapamba, as quitetas, os cones e as ostras de rocha) e os caranguejos ( como ainda hoje são uma delícia) os elementos proteicos da base da alimentação e naturalmente as plantas comestíveis e os frutos.


Relacionados com esses vestígios estão, por certo os grupos humanos de Homo Erectus Rodhesiensis ( infelizmente não temos ainda vestígios ósseos deste período), conhecedores do fogo e das armas de arremesso que foram responsáveis por uma série de utensílios rudes, que vão dos seixos talhados uni e bi facialmente, às grandes lascas de quartzito talhadas com a forma de machado e os mais elaborados bifaces (os mais cotas conheciam da história do antigo 3º ano do Liceu como “coup de poing”’s) feitos de quartzo e quartzito que hoje estão no Museu da Faculdade de Ciências de Luanda e no mais recente Museu Nacional de Arqueologia em Benguela. A corrente fria de Benguela continuava, como hoje, a trazer à costa os mamíferos conhecidos ( baleias, cachalotes, orcas e golfinhos) até onde hoje são os morros da costa, onde a praia, na altura, se encontrava ( 120 a 80 acima). Este tipo de instrumentos foram encontrados desde as Palmeirinhas a Sul de Luanda, até à Baía das Pipas no Namibe. E no Nordeste de Angola desde Cassange ao Dundo.


Quando isso acontecia, juntavam-se os grupos para as esquartejar e depois secar as suas carnes. ( na estação da Baía Farta, junto à mulola do Dungo, foi recentemente posta à luz do dia, por uma equipa do Museu Nacional de Arqueologia de Benguela, um esqueleto de uma baleia que foi “amanhada” por esses caçadores).


Mais ou menos entre 300.000 anos antes de nós, enquanto que na Europa os Gelos cobriam uma grande parte do Norte e centro e nas terras altas do Sul se formaram os glaciares, o mar inicia a sua lenta descida de nível dos mais ou menos 100 a 80m para o nível actual.
Mais tarde, por volta dos 15.000 anos, depois de vários ciclos de seca e de chuva, as areias terão coberto grande parte do solo, ficando a zona mais desértica, formando dunas e por essa altura, poderão ter chegado aos pântanos da baixa do Cavaco, os nossos patrícios mais ágeis e astutos parentes dos homenzinhos castanho-amarelado que nós chamávamos de mucancalas, hotentotes ou khoisan, deixando-nos os restos das suas oficinas de armas entre o Dombe Grande ( Tchitandalucúa) e a fazenda da Madame Berman ( e do José Maria Burgueira Calças). Assim andaram uns milhares de anos enquanto o Cavaco e os restantes rios e ribeiros sazonais lá iam arrancando mais terra das comgens e despejando-a em direcção à kalunga. Poderão ter sido estes os anos mais felizes dos habitantes da bacia benguelense. Desta mesma época poderão estes sido companheiros de outros homens pequenos, mais fortes que os primeiros, os Mkuísses.

Fonte:benguelakovasso.blogspot.com