terça-feira, 30 de junho de 2009

Cantora Pérola divulga título do novo álbum


O album "Cara e Coroa" da cantora Pérola ja se encontra nas bancas e nas mãos de muitos angolanos.
É na verdade um show de música, o seu mais recente trabalho discografico.

Babá diz que tinha de "lavar" estômago de Michael Jackson


Babá diz que tinha de "lavar" estômago de Michael Jackson, em uma entrevista para o jornal inglês "The Times", a babá dos três filhos de Michael Jackson pintou um retrato dramático da vida do popstar.


Grace Rwaramba, de 42 anos, disse que chegou a ter de lavar o estômago do postar várias vezes depois de ele ter ingerido uma combinação perigosa de remédios. "Houve um período em que a coisa estava tão feia que eu não deixava as crianças vê-lo.

Ele sempre comia pouco e misturava muitos remédios." A babá, que é originalmente de Rwanda, viajou de Londres para Los Angeles a pedido da mãe do cantor, Katherine Jackson. Ela vai ser entrevistada pela polícia no final desta semana.


Rwaramba foi demitida pelo astro em dezembro, depois que tentou organizar uma intervenção sobre seu uso de drogas com a mãe dele e a irmã Janet Jackson. "Ele não queria saber de ouvir ninguém." A última vez que ela viu as crianças foi em abril, quando teve de comprar balões para o aniversário da menina Paris Katherine, de 11 anos, porque o cantor não tinha dinheiro. (Planet Pop) DEEPAK CHOPRA DIZ QUE JACKO TINHA LUPUS E VITILIGO (29.jun) O médico e líder espiritual Deepak Chopra, amigo de Michael Jackson, disse que o cantor tinha lupus, uma doença do sistema imunológico, e vitiligo, uma doença de pele. Segundo ele, há estudos recentes que indicam que crianças que sofreram abuso físico e verbal podem desenvolver problemas em seu sistema imunológico "20 ou 30 anos depois".


O médico disse que Jacko teve uma infância traumática, por causa de abusos do pai, Joe Jackson. Chopra também acredita que a cor branca da pele do artista foi provocada pelo vitiligo, que pode ter sido desenvolvido em decorrência do lupus. Ele disse que Jackson estava sempre com o corpo todo coberto por causa de manchas e descolorações em sua pele.

sábado, 20 de junho de 2009

Um pouco de história "A música popular de Angola"


Nas últimas décadas do controle colonial, Portugal encorajou activamente a produção e gravação de música de artistas locais. São criados os Estúdios Valentim de Carvalho, em Luanda, que apenas cessam a sua actividade em 1975. O resultado foi uma mini-indústria que, combinada com a excitação da liberdade que se antevia, viu nascer excelentes músicos e diversos estilos originais entre meados dos anos 60 até à Independência.

A música de Angola foi moldada tanto por um leque abrangente de influências como pela história política do país. Durante o século XX, Angola foi dividida pela violência e instabilidade política. Os seus músicos foram oprimidos pelas forças governamentais, tanto durante o período da colonização portuguesa, como após a independência. Ao longo dos anos, a música angolana influenciou também o Brasil e Cuba.

Luanda, capital e maior cidade de Angola, é o berço de diversos estilos como o merengue, kazukuta, kilapanda e semba. Na ilha ao largo da costa de Luanda, nasce a rebita, um estilo que tem por base o acordeão e a harmónica. Há quem defenda que o próprio fado tem origem em Angola.
O semba, que partilha raízes com o samba (de onde a palavra tem origem e significa umbigada), é também predecessor da kizomba e kuduro. É uma música de características urbanas, e surge com das cidades, em especial com o crescimento de Luanda. À volta desta capital, criam-se grandes aglomerados populacionais, os “musseques”.

O “musseque” (expressão que em língua nacional kimbundu significa "onde há areia", por oposição à zona asfaltada) é o espaço de transição entre o universo rural e a cidade.

A vivência quotidiana do musseque é a temática que predomina nas canções destas décadas: o filho desaparecido no mar, a garota de minissaia, o assédio sexual entre o patrão (branco) e a criada (negra), os conflitos conjugais, a infidelidade amorosa, a condição da lavadeira, o feitiço e o enfeitiçado, o lamento da infância e a concretização da praga anunciada. A primeira partitura conhecida data de 1875. Chama-se ”Madya kandimba” e conta a história de um europeu de amores com a sua empregada africana.

No musseque nascem as turmas, pequenas formações de músicos que tocavam no fim das tardes, ao pôr-do-sol. Os músicos faziam também parte dos grupos de Carnaval. São estas turmas os embriões da grande maioria dos grupos musicais angolanos que passaram a dominar musicalmente as cidades. Motivados por uma paixão pelos ritmos nacionais, a sua música integrou muitas vezes influências de estilos musicais de artistas congoleses, latino-americanos, entre outros.


Fonte: wikipedia.org

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Biografia de Barceló de Carvalho "Bonga"


Barceló de Carvalho nasce a 5 de Setembro de 1942, em Kipiri, na província do Bengo, a norte de Luanda, em Angola. Filho de Pedro Moreira de Carvalho, natural de Luanda, e de Ana Raquel, do norte de Angola. Barceló é o terceiro filho de uma família composta por mais nove irmãos.
A família tratava-o carinhosamente por Zeca. A sua infância foi passada em bairros como os Coqueiros, Imgombotas, Bairro Operário, Rangel, e no Marçal. Aí vive-se um ambiente intimista de perservação das músicas e tradições angolanas, marginalizadas pela dominação colonialista presente na época. O folclore dos musseques (bairros pobres) cedo fascinou o pequeno Zeca e por isso começou a frequentar e a participar das turmas dos bairros típicos de Angola, onde iniciou a sua actividade musical. Foi no bairro do Marçal que fundou o grupo "Kissueia". Barceló resolve criar o seu próprio estilo musical, afirmando a especificidade da cultura angolana, numa época muito conturbada.
Bonga é produto de uma geração aguerrida e marginalizada que resiste à aculturação da sociedade marginal através do respeito pela música tradicional de Angola. A cultura angolana era dominada pela colonização portuguesa de então, daí que tanto a língua como a música tradicional fossem descriminadas e impedidas de se manifestar em plenitude.